Transtorno Borderline e a HIPNOTERAPIA
O Transtorno de Personalidade
Borderline se caracteriza por um modelo ou padrão invasivo da autoimagem, sobre
seus afetos, bem como nas relações com as pessoas. Nesse raciocínio, o individuo
tem comportamento impulsivo e por vezes explosivos em suas diferentes
atividades e decisões, tanto envolvendo a si mesmo como outrem. O modelo ou
padrão invasivo do borderline, transita de um contexto para outro. Por diversas
vezes extremos e antagônicos, como por exemplo, em momentos comportar-se como
uma "santa", por outros como uma prostituta. Por vezes um
profissional exemplar, por outros alguém que tira proveito próprio de forma
ilícita.
Crucial esclarecer que o
indivíduo com o transtorno procura de todas as formas evitar um abandono, seja
ele real ou imaginário. A simples ideia de serem rejeitados podem levar a uma
alteração profunda na autoimagem, comportamento e afeto. Isso ocorre, muitas
vezes, mesmo frente a uma separação positiva, como receber alta da terapia ou
receber uma promoção e ter que ir para outro setor, pode levá-lo ao desespero,
pânico e mesmo raiva. Tais acontecimentos levá-los à fantasia de serem
"maus", o que poderá eliciar comportamentos impulsivos de automutilação
e mesmo o suicídio. www.leandromotta.psc.br
Um bom exemplo para demonstrar a
singular característica do indivíduo com o transtorno de personalidade
borderline, é quando normalmente este cobra muito de seus pares afetivos. Mesmo
nos primeiros encontros já exige que o outro compartilhe suas intimidades e
passe a maior parte do tempo em sua companhia. Primeiramente idealiza o
parceiro, o que facilmente o levará a uma frustração. Com isso vem à
desvalorização do outro, por achar que este não se importa o suficiente. Por
serem impulsivos, em momentos agem contra si mesmos, fazem gastos exagerados,
dirigem de forma imprudente, pedem demissão do trabalho, comem e bebem em
excesso ou engajam-se em sexo inseguro. www.hipnose-psicanalise.com.br
O tratamento com a hipnose pode
ser feito dependendo do caso, em parceria com o psiquiatra. Isso pelo fato de
em muitos pacientes aparecerem sintomas psicóticos, como alucinações e
distorção de imagem corporal. O remédio ajudaria no restabelecimento do
equilíbrio, para que a hipnoterapia possa ter resultados mais eficazes. É de
toda sorte e importante trazer ao paciente, a consciência do que se passa em
seus comportamentos, aos poucos procurando a percepção do que é real e do que é
fantasia. Trabalhar sentimentos como os de vazio, de abandono, tédio e raiva,
comuns nesses pacientes. Para desta feita, este possa ter mais conhecimento e
controle sobre si mesmo.
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