Quanto mais infantis somos, mais
raivosos e desrespeitosos também seremos.
Quanto mais fechados em nosso
narcisismo, menos sentido e valor o outro tem.
A nossa bondade , mesmo a
mais genuína, está sempre carregada de impulsos negativos para os quais
não temos explicação.
Somos dominados por coisas aparentemente tolas porque , apesar da nossa criatividade e da incomensurável inteligência de que dispomos, somos mesquinhos, invejosos e desenvolvemos um amor pelo nosso ego que ninguém supera e com a qual ninguém concorre.
Somos dominados por coisas aparentemente tolas porque , apesar da nossa criatividade e da incomensurável inteligência de que dispomos, somos mesquinhos, invejosos e desenvolvemos um amor pelo nosso ego que ninguém supera e com a qual ninguém concorre.
Só
mesmo pensando como Freud pensou o narcisismo, compreenderemos que temos
uma relação sensual e passional com nosso próprio ego. Somos
auto-apaixonados.
Desejamo-nos mais que a qualquer um, estamos cegos ao
outro pelo que nossa auto-conservação nos demanda . Damos sempre muito
menos que podemos dar e do que teoricamente teríamos responsabilidade de
dar. Mesmo que não façamos nada que aparente amor por nós, somos
auto-devotados.
Teimosos, renitentes. Somos metódica e precisamente
sempre nós mesmos e impomos nossas regras ao outro, e se esse outo não
as aceita, impomos a ele o nosso desamor, o nosso ódio e desprezo, o
nosso rancor e a nossa traição. www.leandromotta.psc.br
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