quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Técnicas de Programação Neurolinguística (PNL) para Timidez e Depressão



A PNL trabalha com a reprogramação mental. A “grosso modo”, podemos dizer que ela nos oferece uma série de conteúdos para que possamos reprogramar e transformar a nossa “máquina mental”, escolhendo melhores pensamentos e atitudes positivas.

Técnica de PNL para Timidez www.leandromotta.psc.br

Se você é daquelas pessoas que têm pavor de falar em público essa técnica lhe será muito útil. Você irá utilizar a sua imaginação, pois observe que qualquer fobia deve-se à uma imagem ou estrutura psicológica formada através de nossos pensamentos e crenças. Uma pessoa que tem medo de barata na verdade é afetada por uma imagem monstruosa sobre este inseto, e não sobre a barata “real”.

Vamos à técnica? www.leandromotta.psc.br

Quando estiver em público, imagine a seguinte situação na sua mente: visualize a situação apavorante como se fosse um desenho animado. Se estiver em uma sala de aula, por exemplo, veja mentalmente todas as pessoas em formato de desenho. Toda e qualquer fala que possa advir delas terão o som da voz do Pato Donald. Nesse momento, você é um gigante, com voz grossa e soberana. Mantenha firme essa situação na sua mente. O resultado é praticamente instantâneo.

Técnica de PNL para Depressão www.leandromotta.psc.br

Essa técnica, de maneira alguma, visa combater e curar uma depressão profunda. A depressão é uma doença grave e deve ser tratada o quanto antes, no entanto, o seguinte exercício serve (SEMPRE) como auxiliar a todos nós, no momento em que estamos tristes ou depressivos. Note que os cães costumam estar sempre felizes e animados – eles têm a sorte de ter que olhar pra cima o tempo todo para os seus donos.

É muito simples! Basta você focalizar a sua atenção no teto da sua casa, por cerca de 3 minutos. É fato sabido que pessoas depressivas tendem a olhar sempre pra baixo, como consequência, despertam a imagem mental de tristeza, agravando mais ainda a situação.

Você pode também olhar para o céu azul. O importante é olhar para cima, pode ser algum objeto ou quadro da sua casa. Faça isso regularmente, vai te fazer bem.

Criando uma “Memória do Futuro” – Técnica de PNL - Programação Neurolinguística



Ano novo chegando e com ele novas metas, objetivos e mudanças. Uma das maneiras de reprogramar a nossa mente é fazê-la com que acredite em uma ideia que sequer aconteceu. O exercício, para criar uma “memória do futuro”, é prático e pode servir como um dos instrumentos para transformarmos nossas vidas.

A imaginação pode transformar nossos cérebros.

Embasamento científico www.leandromotta.psc.br

Muitos dos estudos científicos publicados em revistas do gênero possuem uma linguagem mais complicada para o entendimento do público leigo. Um dos motivos é não estarmos acostumados em pensar cientificamente no nosso dia-a-dia. A forma como um estudo é interpretado pode fazer a diferença quando queremos utilizá-lo para o autoconhecimento e mudança de atitude. Alguns pesquisadores costumam criticar a Programação Neurolinguística, pois ela lida com experiências subjetivas, o que pode ser considerado um problema para a objetividade do método positivista. Entretanto, a PNL pode ser considerada um método, não exatamente uma ciência, que se preocupa mais com os resultados do que com respaldo científico¹.

A técnica descrita a seguir pode ser pensada como um dos instrumentos terapêuticos para mudança de comportamento. A PNL não seria o carro-chefe de um tratamento psicológico. Ela é melhor vista como um auxílio. A respeito da funcionalidade da técnica, podemos correlacionar aos estudos da neurociência ou da própria psicologia. Carl Jung, por exemplo, enfatizou para o fato que não há temporalidade em nosso inconsciente. Já outros estudos apontam que para o nosso cérebro há pouca ou nenhuma diferença entre imaginação e ação², portanto, visualizar uma realidade pode fazer com que nossa mente realmente entre no “clima” proporcionado por um ambiente diferente. Porém, no caso, fazemos um processo reverso: tornamo-nos autores de nossas vidas e, assim, transformamos a realidade externa...

A técnica www.leandromotta.psc.br

O exercício é simples: tudo que você precisa fazer é escrever uma “carta do futuro” para um amigo, familiar ou para si mesmo. Nesta carta você irá contar o que aconteceu com você nos últimos 6 meses. O verbo precisa estar no passado, como se tudo já tivesse sido concretizado. Você pode colocar realizações a nível psicológico, profissional, ou qualquer outro campo de sua escolha. Você irá ler a carta, no mínimo 2 vezes por semana, durante 3 meses ou mais, de preferência, antes de dormir ou no momento em que acordar. Porém, você repetir o exercício quantas vezes a mais desejar. É muito importante que, toda vez que ler a carta, sentir que a sua antiga personalidade ou realidade já faz parte do passado.

Abaixo segue uma carta-exemplo: www.leandromotta.psc.br

“Oi Sonia, tudo bom? Estou escrevendo esta carta para te contar o que aconteceu comigo nos últimos 6 meses. Através do estudo e das experiências de vida que passei pude questionar minhas verdades e crenças profundas. Vinha passando, neste período, por um forte processo da autoanálise. Percebi o quanto era pessoa negativa, pessimista e mimada, por querer tudo do meu jeito. Hoje, não quero mais mudar os outros. Eu os aceitei da maneira como são. Da mesma forma, consigo ver coisas boas todos os dias. Agora me concentro nelas pois sei que sou responsável por aquilo que sinto. Como consequência parei de culpar os outros e a vida pela minha própria infelicidade. Deixou de fazer sentido ficar preso ao passado. Sonia, você se lembra como era há algum tempo atrás? Não me aceitava e me autoagredia o tempo todo. Agora posso colocar o meu afeto no mundo de maneira positiva. Não tenho mais medo de amar os outros ou demonstrar meu amor pelos mesmos. Me sinto disposto e bem motivado. Acordo com uma energia incrível sabendo que tenho muito a aprender e realizar. Sei que novas mudanças e turbulências virão, mas estou preparado para enfrentá-las sem deixar de confiar em mim.”
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Fagocitose Hipnótica



Quais crenças você se deixou sugestionar? www.leandromotta.psc.br


“A crença cria o fato real”- William James

O nosso cotidiano e este ambiente conturbado em que vivemos, exige que tenhamos uma posição racional e reflexiva, se quisermos manter nossa saúde mental. Recebemos informações de todos os lados – pensamentos, crenças e atitudes das outras pessoas. Em uma perspectiva subjetiva, que existe desde a nossa infância, acabamos por incorporar determinadas ideias, advindas do senso comum. É uma espécie de sugestionamento que passamos; é como um feitiço, no qual entramos, inconscientemente, sem perceber. Muitos de nós morremos hipnotizados. Sendo mais claro: morremos cópias dos outros. www.leandromotta.psc.br

De fato, todo sugestionamento, na verdade, é uma autossugestão. Um hipnólogo não consegue impor nada a ninguém – ele sugestiona, empresta uma crença ou um pensamento, que apenas será incorporado ou aceito, caso o sujeito o permita. Isso talvez explique o motivo de pessoas passarem por uma mesma situação, e observarem as coisas de um modo singular e único. Para alguns, um olhar de desprezo de um pai, ou uma palmada de uma mãe, pode fazer com que este episódio persista durante anos, em suas mentes – acarretando tristeza e solidão. Para outros, isso é absolutamente irrelevante. Uma das coisas impossíveis de ser feitas, já havia dito Freud, é educar. Eduque-o, de qualquer forma há de educá-lo mal – disse o pai da psicanálise (Cifali, 2009). Prevenir o sofrimento e a angústia por completo, certamente, é impossível, pois a subjetividade atravessa a previsibilidade mecanicista da ciência tradicional; é algo que está para além. www.leandromotta.psc.br

Se as crenças dos outros são aceitas através de uma via subjetiva, então a maneira de transformá-las irá exigir introspecção e novas escolhas. Ninguém muda sua forma de pensar, simplesmente, pela tentativa de controlar objetos externos. A ciência tradicional nos ensinou que vivemos separados da realidade externa – o que pensamos não pode alterar a realidade. Tal concepção, em voga na educação conservadora, tão presente na nossa sociedade, nos torna meras vítimas e meras cópias do mundo e dos outros. Isso faz com que não questionemos nada e que aceitemos os rótulos que o mundo nos dá. É alguém que diz de nós – a gente, por si próprio, não teria o potencial de mudar a realidade. Entretanto, esta ideia nada mais é do que uma crença, que se deu através de uma hipnose social e cultural. É uma crença que nos corroi e aprisiona o processo criativo. Entretanto, agora, que você está lendo este texto, não pode mais alegar ignorância. Se você está ciente do seu processo de encantamento, que faz com que você se mantenha de um determinado jeito, sem conseguir uma mudança realmente efetiva, então chegou a hora de descrer. Mudar exige que você questione seus valores e crenças. Exige descrença sobre os antigos padrões. É um processo subjetivo, uma transformação mental – e, claro, não vale culpar a genética, seu corpo, ou a educação que você teve. Nenhuma desculpa é válida. Apenas algo deve persistir: a intenção de ir rumo ao desconhecido. Rumo à liberdade. www.leandromotta.psc.br

*A fagocitose é um processo de digestão de partículas sólidas e microorganismos realizado por fagócitos ou células ameboides (Wiki). Fagocitose hipnótica, termo utilizado metaforicamente, refere-se a um processo de englobamento mental, através do autossugestionamento, no qual todos passamos durante a vida. www.leandromotta.psc.br

Neuropsicanálise e A Necessidade de Sofrer



Freud, na teoria psicanalítica, defendia a tese de que pessoas depressivas possuem uma necessidade de sofrer. O artigo demonstra como a neurociência atual confirmou tal concepção.

Palavras não ditas funcionam como lâminas psíquicas. www.leandromotta.psc.br

A teoria da psicanálise, pautada na divisão mental de id, ego e supereu, define que o ser humano possui necessidades psíquicas, que envolvem a ideia de energia. Nesse ponto, pode-se pensar em um investimento mental para um determinado pensamento ou objeto, em maior ou menor grau.

Quando Sigmund Freud estudou pacientes depressivos, em sua clínica, pôde notar que os mesmos possuíam uma necessidade de sofrer, determinado por um masoquismo dirigido ao eu, ou seja, uma auto-agressão; isso era observado, por exemplo, através da resistência ao tratamento (Freud, 1972). A neurociência atual, bem como seu entrelaçamento com a psicanálise, dita neuropsicanálise, traz à tona o fato de que o nosso cérebro, para cada pensamento, sentimento ou ação, produz determinadas substâncias, que são secretadas, especificamente, pelo hipotálamo. O hipotálamo pode regular hormônios ligados ao estresse ou ao bem-estar, de modo que as conexões neuronais, que são estabelecidas através da formação das memórias, podem ocasionar uma repetição da secreção de certas substâncias (Filho, 2002). E então, entramos no aspecto do vício. Isso significa que somos, de fato, viciados por nossos hormônios, não precisamos de uma adição externa para que configuremos uma situação de vício biológico. www.leandromotta.psc.br

Quando alguém procura realizar mudanças, à partir da auto-análise, acaba por deparar-se, fatalmente, com uma resistência e insistência do organismo em manter determinadas sensações, que se ampliaram através da repetição de certos pensamentos. O enfrentamento dos ganhos secundários de toda doença, é crucial para uma mudança efetiva. Caso contrário, acabamos por encontrar e justificar nosso sofrimento em qualquer situação externa, que possamos nos agarrar – a culpa é dos pais, sociedade ou seja lá qual for este outro. De um modo bem popular: achamos “pelo em ovo” para nos estressarmos ou sentirmos sempre as mesmas coisas. www.leandromotta.psc.br

3 crenças que podem te deixar doente


As nossas crenças mentais, que são formadas através das relações que temos com os outros, podem adoecer o nosso corpo. Essa tese vem sendo confirmada por estudos recentes da psicossomática e da psiconeuroimunologia.

Sem saúde mental não há saúde.

Sem saúde mental não há saúde.

1. Eu não sou bom o bastante www.leandromotta.psc.br

Acreditar que você não é uma pessoa boa pode, de fato, fazer com que o seu sistema imunológico enfraqueça. Isso porque a glândula hipotálamo, localizada no centro do cérebro, acaba por liberar hormônios de estresse caso nos sintamos ruins, sujos ou indignos, o que acaba por ocasionar um sentimento de rejeição e desproteção. Porém, sentir-se protegido e amado é fundamental para que estejamos em harmonia com o nosso corpo. Construir uma boa auto-estima não é papo de autor de autoajuda. Confiar em si mesmo é fundamental para que tenhamos um corpo saudável.

2. Eu não mereço www.leandromotta.psc.br

Essa é, talvez, a pior crença que podemos cultivar. Ela pode ser uma das nossas crenças básicas, que acabam por ramificar outros pensamentos, que derivam da ideia de que não merecemos amor, paz ou felicidade. Essa questão do merecimento atua em nosso inconsciente, principalmente por estar presente na história da nossa sociedade. Durante muito tempo a religião propagou, através do medo e do moralismo, que devemos ser de uma determinada forma para termos as coisas que desejamos, quando, na verdade, tal coisa de merecimento vai depender do que cada sujeito vai achar ser merecedor. O merecimento é de todo ser vivo, pois não há um ser, sentado no Céu, julgando nossos comportamentos.

3. Devemos sofrer para aprender www.leandromotta.psc.br

A crença no sofrimento é a crença no mal, ou seja, a ideia de que a vida é maldosa e nos testa. Boa parte das pessoas acredita que a vida, constantemente, testa o ser humano. É como se houvesse uma prova ou avaliação, onde, para sermos aprovados, devemos sofrer muito, pois a dor “ensina”. Tal ideia está pautada na concepção de que punir funciona. Achamos que se formos torturados, seremos pessoas melhores. Do tipo: “O câncer me tornou uma pessoa melhor”. Porém, isso decorre por, justamente, acreditarmos na dor, pois temos a capacidade de aprender com os erros dos outros e pela inteligência. Infelizmente, parece que a nossa espécie ainda não se deu conta disso.

Por isso, cultive bons pensamentos e dirija a sua atenção para os aspectos importantes da sua vida. Não ter paz na mente é prejudicial à você e a todos aqueles que estão ao seu redor. Cultive a paz e deixe o estresse de lado. Viva o presente e ame-se. Esse é o melhor remédio para a saúde.

Terapia da Realidade: A Cura da Esquizofrenia?


William Glasser faz parte da pequena parcela de psiquiatras que considera haver uma cura para a esquizofrenia. Ele desenvolveu a Terapia da Realidade, que será melhor abordada no artigo a seguir.

“O doente mental precisa de compaixão, e não de prescrições”

“O doente mental precisa de compaixão, e não de prescrições.”

Um olhar diferenciado www.leandromotta.psc.br

Glasser, assim como os líderes do movimento da antipsiquiatria, considera que o conceito de doença mental, como costumamos entender, é um equívoco. Eliminar a própria ideia de doença mental faz parte desta abordagem, que se intensificou após o fracasso da medicina em tratar o louco. O psiquiatra fala, em suas obras, sobre saúde mental. Este é o seu enfoque, ao contrário do DSM (Manual de Diagnóstico e Estatístico das Doenças Mentais); demonstrando um rompimento com a abordagem médico-tradicional, onde se procura tratar o sintoma ou eliminar sua causa subjacente, ou seja, não há uma metodologia bem delimitada para a promoção da saúde mental, o que há é uma gigantesca demanda de eliminação dos sintomas. Depois de Freud, que pautou sua teoria na existência de conflitos psíquicos, na produção do neurótico ou psicótico, a psiquiatria biológica apóia a ideia de que a doença mental é facilmente explicada por uma disfunção cerebral e bioquímica. Contudo, no ano 2000, na sua última edição de Terapia da Realidade, William Glasser desafia fortemente tal concepção. Ele afirma que nós escolhemos o modo pelo qual nos comportamos, incluindo aqueles comportamentos descritos nos manuais de diagnóstico. Este pressuposto foi denominado de Teoria da Escolha, quando há o entendimento de que as pessoas escolhem suas crenças, que podem ocasionar o próprio sofrimento e, então, à partir daí, haveria a possibilidade de escolher crenças saudáveis mentalmente.

O mito do “Cérebro Doente” www.leandromotta.psc.br

A química cerebral de alguém infeliz é diferente do indivíduo feliz, mas isso não é a causa de sua infelicidade, mas sim um resultado de certas escolhas, onde a química não é permanente – ela pode ser alterada pela seleção do comportamento adequado. O uso das drogas psiquiátricas, contudo, dificultam a identificação das necessidades, podendo, inclusive, prejudicar o funcionamento cerebral, pois há uma adição de substância. Ao contrário de doenças biológicas, como a diabetes. Médicos não afirmam que os diabéticos têm alguma espécie de descompensação química, justamente porque lhes falta algo, no caso, a insulina, para que o corpo funcione corretamente, caso contrário, o corpo falece.

O foco da terapia www.leandromotta.psc.br

A Terapia da Realidade está focada na tese de que o indivíduo precisa reconhecer a responsabilidade que possui sobre si mesmo e sobre a vida. A escolha de um determinado comportamento, que possa ser rotulado como doença mental, demonstra uma incapacidade de satisfação das necessidades básicas de todo ser humano: sobrevivência, amor, poder, liberdade e lazer. Porém, a nossa sociedade está cheia de pessoas optando pela ansiedade, hostilidade, obsessão ou pelo medo. Tais escolhas podem acarretar infelicidade, no momento presente, uma vez que, de acordo com Glasser, a doença mental surge quando há uma incapacidade no presente de lidar com certos conflitos; isso significa que se alguém está infeliz ou sofre de um certo sintoma, é porque não o consegue lidar com isso no presente – é diferente do que outros teóricos defendem, onde o modo como se lidou com algum fato no passado, ocasionaria uma desarmonia atual – e é incapaz de descobrir comportamentos mais eficazes para os quais habitualmente apresenta. www.leandromotta.psc.br

Na Teoria da Escolha todo comportamento é composto por quatro componentes inseparáveis: ação, pensamento, sentimento e fisiologia. A ação e o pensamento tem enfoque na terapia, uma vez que estão correlacionados sobre como um paciente está se sentindo. Não deve-se, assim, tentar mudar a fisiologia ou sentimento, pois não é algo que temos controle direto e previsível sobre tais componentes: www.leandromotta.psc.br

    “Se queremos mudar a forma como nos sentimos – e quase todos os pacientes querem se sentir melhor – então devemos pensar e agir de maneira mais eficaz, em nossas escolhas. Como, por exemplo, ao encontrar um amigo, isso pode mudar a nossa química cerebral de solidão para amor e sentimento de pertencimento.” (p. 56)

Peter Breggin, psiquiatra da mesma linha de Glasser, argumentou que “a depressão, o transtorno bipolar, TDAH ou a esquizofrenia nunca provaram ser algo genético, neuroquímico ou de origem biológica”. Breggin apóia uma terapia com base na empatia e no amor, que pode alterar, de fato, a maneira como nos sentimos.

O aconselhamento www.leandromotta.psc.br

Glasser notou que seus pacientes possuíam uma espécie de insatisfação generalizada na área dos relacionamentos, inclusive, principalmente, com a prevalência do sentimento do fracasso do agir e do pensar. Ele se preocupa em demonstrar aos seus clientes o fato de que eles estão escolhendo a forma como se sentem, frequentemente na dor, porém nesta o cérebro não tem outra alternativa senão encontrar algo para superá-la ou que gere criatividade. Entre os inúmeros sintomas apresentados – delírios, alucinações, obsessões, compulsões e depressão – o sofrimento se expressa, em sua criatividade. Com a ajuda do terapeuta, o sujeito pode escolher parar de prestar atenção naquilo que seu cérebro oferece, através de um processo consciente e de aprendizado. www.leandromotta.psc.br

O psiquiatra aconselha que seus pacientes troquem o “Eu sou deprimido” por “Eu estou escolhendo me deprimir”, pois ao fazer isso, existe a possibilidade de escolher algo novo. Além disso, há um empenho para desconstrução de hábitos destrutivos e punitivos, externos. Através de tal desconstrução, o paciente pode substituir um comportamento destrutivo, pela Teoria da Escolha. Glasser, em seu tratamento, indica que o conhecimento de tal teoria é fundamental para a mudança de comportamento. www.leandromotta.psc.br

Milhares de pessoas são tratadas sem a ajuda de medicamentos hoje em dia, isso porque o tratamento sem a medicação decorre pela falta de poder, muitas vezes, que os terapeutas possuem para receitar um remédio. Embora Glasser se apoie em pressupostos hipotéticos, o seu construto teórico pode propiciar uma mudança de atitude, através da escolha de novos comportamentos e no enfrentamento do papel que o próprio indivíduo empenha na construção de seu sofrimento. A prática propicia uma mudança da passividade, para um controle sobre a própria vida, uma vez que o neurótico, o depressivo e o psicótico, assumiram o papel de vítima. Transformar essa posição vitimesca é o principal objetivo da Terapia da Realidade. www.leandromotta.psc.br

O Corpo Fala: Obesidade



Este é primeiro artigo da série “O Corpo Fala”, no qual irei discutir, com embasamento científico, a gênese emocional de diversas doenças. O intuito é ajudar as pessoas que sofrem de uma determinada patologia e que, geralmente, costumam ter uma visão fragmentada sobre o ser humano, ou seja, a doença é vista como um mal puramente corporal – o que, hoje, pode ser considerado um grande equívoco.

A Obesidade vista de outro modo.  www.leandromotta.psc.br

A Obesidade vista de outro modo. www.leandromotta.psc.br

É “Só um corpo”

A obesidade, atualmente, é uma condição frequente e problemática em diversos países, incluindo o Brasil. Aqui, quase metade dos brasileiros adultos sofrem com peso em excesso, com maior prevalência no sexo feminino. Além dos problemas individuais, a obesidade, hoje, é um grave problema de saúde pública, uma vez que a doença pode ter como consequência o surgimento de patologias cardiovasculares (Gigante, 2006).

Durante muito tempo se pensou que a gênese da obesidade estaria somente na genética, nos hábitos alimentares, exclusivamente, e no corpo, na biologia. Isso ocorreu porque a física clássica newtoniana, que esteve ao lado do fundamento científico, considera o materialismo na forma de observar o homem, bem como a visão filosófica de Descartes contribuiu para a crença separatista: a mente seria de outra natureza do corpo, não havendo qualquer tipo de relação entre essas duas entidades. No entanto, o surgimento da medicina psicossomática, em paralelo com a psicanálise, altera este quadro, quando Groddeck escreve “O livro disso”, afirmando que todas as doenças possuem um significado simbólico. Todas as doenças, de acordo com tal psicanalista, seriam psicossomáticas (1984). Mal sabia Groddeck que a neurociência confirmaria os postulados inferidos sobre psicossomática, há anos atrás.

Fatores Psicológicos www.leandromotta.psc.br

A realidade da psicossomática em obesidade ganha maior destaque no fim do século XX, onde diversos autores indicam que a doença poderia estar relacionada como um indicativo de transtorno de imagem do corpo. A imagem corporal (IC) refere-se como cada sujeito vê o próprio corpo; no caso do sobrepeso, há uma dificuldade em reconhecer o real peso. Isso é constatado na maioria dos obesos. Assim como comportamento de passividade e submissão, bem como o uso da alimentação como castigo, ou seja, no caso dos obesos, o excesso da comida pode ser caracterizado como autopunição e, também, como defesa. Em psicossomática, frequentemente, tem-se relacionado a gordura com proteção – ela traz uma sensação de proteção física e até mesmo de proteção psicológica (Barros, 1990).

Refúgio e Solidão www.leandromotta.psc.br

Ainda, há de ser ressaltado, que mediante o desenvolvimento da obesidade, há a constatação de um refúgio na comida, desenvolvendo um processo de solidão, uma vez que o excesso de gordura poderia representar uma dessexualização (Igoin, 1987).

Fatores Familiares www.leandromotta.psc.br

Diversos autores da psicanálise correlacionaram a obesidade com uma complicada relação materna, uma vez que a alimentação do bebê decorre de um processo que envolve uma relação de afeto entre o seio e a construção psíquica-emocional, que se dá paralelamente, à alimentação, através dos mecanismos de introjeção, onde há uma incorporação dos valores dos pais e da sociedade, que são internalizados. Nesse momento, de construção de imagem corporal, a mãe do obeso, por não compreender seu apelo, responde com a alimentação, diante de qualquer demanda. Dessa forma, o excesso de gordura poderia representar o excesso da mãe (Kelner, 2004).

Realidade Virtual www.leandromotta.psc.br

Paciente em tratamento com a Realidade Virtual. www.leandromotta.psc.br

Paciente em tratamento com a Realidade Virtual. www.leandromotta.psc.br

Os estudos modernos da neurociência demonstram que o cérebro possui pouco ou nenhum discernimento entre realidade objetiva e imaginação (Stephan, 1995). Tal fato possibilita um tratamento virtual, através de uma realidade construída virtualmente que, com o auxílio tecnológico, podem promover a neuroplasticidade, e assim a mudança comportamental desejada no paciente com transtorno alimentar. Esse tipo de terapia é denominado de Realidade Virtual, sendo um tratamento promissor com resultados de sucesso para fobias e outros tipos de transtornos. Geralmente, ele vem acompanhado de terapia cognitivo-comportamental. No caso da obesidade, o tratamento consiste em utilizar um capacete de realidade virtual (head-motend VR). Em cerca de 10 sessões, o paciente é confrontado com imagens que podem ocasionar ansiedade, como por exemplo, uma foto do seu próprio corpo. Então, o terapeuta realiza perguntas no momento exato, e, com o auxílio da terapia comportamental, o indivíduo pode mudar a forma como observa seu corpo, alterando usa imagem corporal que, até então, poderia estar distorcida, ocasionando uma mudança comportamental e, consequentemente, uma mudança dos hábitos alimentares, para que o emagrecimento aconteça (Riva, 2005).

Tratamento multidisciplinar www.leandromotta.psc.br

Não é nenhuma novidade que o padrão de beleza, presente em nossa sociedade, pode contribuir para uma busca desenfreada pela magreza. Qualquer indivíduo que conviva socialmente, será atravessado por determinados ideais – sejam eles corporais, sociais, ou psicológicos. A busca do peso perfeito gera um grande estresse coletivo e certa desconfiança no próprio corpo, o que pode contribuir para uma desarmonia do indivíduo como um todo, que constantemente se vê como algo imperfeito. Dessa forma, gerando a construção de uma baixa autoestima, que contribui para que o obeso tenha maior dificuldade em manter novos hábitos alimentares. A mudança da situação do obeso exige uma mudança comportamental, caso contrário, estará fadado a buscar inúmeras dietas sem sucesso. Logo, o tratamento da obesidade exige a multidisciplinaridade, com médicos, psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas, uma vez que a sua causa é multifatorial. A origem envolve a genética, fatores ambientais e comportamentais, questões psicológicas, como, por exemplo, a perda de um ente querido, ansiedade e separação conjugal (Machado, 2002). O que não se pode é achar que a obesidade é um mal meramente corporal, referente apenas à hábitos alimentares equivocados. Fazer isso é negar a realidade humana, e isso é tudo que os obesos não precisam.

Depressão: Crenças que funcionam como dogmas

DEPRESSÃO - tratamento com a hipnoterapia


A terapia cognitva é uma das abordagens da Psicologia, com base no comportamentalismo, inaugurado, inicialmente, pelo psicólogo John B. Watson. Entenda de que forma terapia cognitivo-comportamental enxerga, de forma científica, a mente de um depressivo.
 
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Crenças que fazem a vida ficar sem vida.

É na década de 60 que a terapia cognitiva começa a ganhar espaço na psicologia. Frequentemente, escutamos que o Behaviorismo (ou comportamentalismo), ignora os fenômenos mentais e que só observa o ambiente em que vivemos. De fato, Watson era um ambientalista e considerava que a psicologia nunca deveria falar sobre eventos internos e psíquicos. No entanto, o seu desejo jamais foi realizado: a psicologia, como ciência, possui tantas ramificações que é impossível olhar para o comportamento humano sem observar os pensamentos do homem, pois estes podem ser entendidos como um fator mediador da nossa experiência. Através da mediação cognitiva, o comportamento do homem é determinado e está sujeito à visão de mundo que o mesmo possui. Isso significa que a forma como vemos as coisas são de grande relevância. Todavia, a maneira que vemos as situações que passamos, não vem de algo místico, mas sim de nossa história de vida e da relação que possuímos com o nosso meio, ou seja, como interagimos e de que maneira características internas se dão nas situações que experimentamos, refletindo um processo de aprendizagem, que ocorre quando estamos imersos em nossa sociedade e cultura.

A primeira proposta cognitiva veio do psicólogo americano Albert Ellis, desenvolvedor da REBT (terapia racional-emotiva comportamental). De acordo com Ellis, o nosso mundo psicológico se forma e se mantém pelo meio ambiente, onde este mundo é basicamente cognitivo. O psicólogo, curiosamente, era psicanalista. A psicanálise costuma sofrer inúmeras críticas dos psicólogos comportamentais. Ellis, inclusive, se tornou um crítico da área e desenvolveu o seu próprio método que, segundo ele, era mais eficaz que a psicanálise. Porém, deve-se ressaltar que esta ideia de prática mais eficaz ou menos eficaz, em psicologia, é relativa e variável, de acordo com a singularidade de cada caso clínico.

Assim, Albert Ellis considerava que o ser humano possui uma tendência a ser irracional, desta forma, com uma estrutura cognitiva que pode se caracterizar de forma distorcida e distante dos fatos e empíricos (que se dão através das nossas sensações). Diante de certos eventos, é possível que estes sejam ativadores de determinados pensamentos específicos. Por exemplo, passar por uma situação traumática ou de perda, pode ativar esquemas (crenças) que distorçam a realidade, podendo se generalizar para as diversas relações e situações do indivíduo, ocasionando uma depressão. Neste ponto, Aaron Beck inaugura a TCC, quando passa a observar que seus pacientes tendiam a interpretar os acontecimentos de forma negativista e pessimista.

Beck nomeou as crenças de esquemas, inconscientes em sua maioria, que se definem por uma rigidez extrema. São normas absolutas demais, que podem manter emoções negativas, gerando um funcionamento habitual. As normas básicas, neste campo, sãos chamadas de pensamentos automáticos, que funcionam como dogmas e verdades na vida do indivíduo, sem que este os perceba. Tais distorções trazem, como consequência, conclusões radicais sobre a vida e sobre si mesmo. Além disso, há uma tendência em desconsiderar as experiências positivas. Por exemplo, um indivíduo diagnosticado com depressão pode, durante o seu dia, passar por situações positivas, no entanto, este tende a focar-se apenas nas experiências negativas, considerando um futuro catastrófico e terrível. É um modo de funcionamento primitivo, onde o depressivo se considera ser algo sem valor, bem como a sua própria vida.

Outra crença central, predominante no depressivo, é a de que suas experiências são irreversíveis. Isso significa que considerar a depressão como algo incurável faz parte do esquema depressivo. Às vezes, o esquema pode estar pautado em dois extremos: de perfeição ou imperfeição. O depressivo possui, na maior parte das vezes, a crença de que a morte é a libertação total de seus problemas e que tudo ficará bem depois da morte. www,hipnose-psicanalise.com.br

Diante disso, através da consciência do indivíduo sobre as suas próprias crenças, é possível transformar a forma como ele se sente, mudando, consequentemente, a forma de como ele se comporta, evitando uma possível recaída depois do tratamento.

Exemplos de crenças centrais:

“Sou um fracasso.”

“Sou incompetente.”

“O mundo é perigoso e hostil.”

Crenças intermediárias:

“Eu deveria ser excelente em tudo que tento fazer.
 

O Corpo Fala: Vitiligo, Psoríase e Demais Doenças de Pele



Nesse segundo artigo, da série “O Corpo Fala”, você irá conhecer a realidade psicossomática das enfermidades da pele.

A pele representa o contato com o mundo.

A pele representa o contato com o mundo.

Conexão Evidente www.leandromotta.psc.br

A conexão da pele e do psiquismo é um dos ramos da psicossomática que mais merece destaque. Tal disciplina recebe o nome de Psicodermatologia, que integra conhecimentos médicos e psicológicos no tratamento das doenças de pele. Isso vem sendo uma forte tendência, uma vez que os sintomas não podem ser entendidos de forma isolada, pois a ciência, bem como os avanços da psiconeuroimunologia, enxergam o ser humano de forma completa, através de uma interdependência mente-corpo (Ludwig et al., 2008). Apesar disso, o tratamento das doenças de pele, especificamente do Vitiligo e da Psoríase, são difíceis, devido à cronicidade de tais enfermidades. Mesmo com décadas de pesquisa, pela indústria farmacêutica, a ciência médica não conseguiu atingir uma cura completa, pelo tratamento farmacológico. Entretanto, entender o significado do processo curativo e dos agravantes do estado físico do doente, é fundamental para que o tratamento seja bem sucedido, chegando, inclusive, à remissão total dos sintomas.

Pele: Contato com o mundo www.leandromotta.psc.br

A pele é o maior órgão do corpo humano. Ela representa o nosso primeiro contato com o mundo externo, com as pessoas ao nosso redor e ambiente em que estamos (Ludwig et al., 2008), apontando uma profunda relação entre o nosso ambiente interno com o externo. As primeiras relações de toque ocorrem, principalmente, pela função materna, pela amamentação e outros cuidados que o bebê recebe. Dessa forma, a internalização das relações com o outro, constitui a imagem corporal. Freud, inclusive, afirmou que o eu é, primeiramente, um eu corporal (1923/1976). O corpo, logo, é uma expressão dos elementos internalizados. É como um mapa, do que acontece em nosso cérebro e de que maneira as nossas conexões neuronais se organizam.

Na idade adulta temos a tendência de utilizarmos funções regressivas, quando enfrentamos algum conflito (Dias et al., 2007), ou seja, quando  não conseguimos expressar ou simbolizar algum sofrimento, que são funções adquiridas no decorrer do nosso desenvolvimento, o corpo revela a repressão de alguma raiva não elaborada, desviando a atenção da nossa consciência (Sarno, 2001). Na psicanálise, Winnicott definiu que a pele tem um papel que traz o limite entre o eu e o não-eu, deste modo, as doenças de pele podem significar um desejo regressivo aos cuidados maternos, de contato constante (Dias et al., 2007) . Em relação à sua formação, a pele tem a mesma origem embrionária que o sistema nervoso, o que possibilita compreender como o corpo pode representar os conflitos internos (Azambuja, 2000; Ballone, Netto & Ortolani, 2002).

Vitiligo e Perda de Alegria www.leandromotta.psc.br

As doenças psicossomáticas não se desenvolvem de forma exatamente linear, mecânica e previsível, uma vez que envolve a subjetividade, fatores individuais e únicos na história de vida do doente. Fatores estes que não podem ser generalizados para qualquer pessoa. Apesar disso, há um significado simbólico em relação as doenças de pele. No caso do Vitiligo, os próprios pacientes que são acometidos pela enfermidade, costumam relatar algum evento estressante em suas vidas, em paralelo com o desenvolvimento e surgimento das manchas. O Vitiligo é a falta de pigmentação da pele, ou seja, a perda da melanina. Cientificamente, tem-se mostrado relevante os aspectos emocionais no desenvolvimento e da progressão do Vitiligo. Recentemente com a chegada da psiconeuroimunologia, que procura estabelecer um vínculo entre a liberação de substâncias cerebrais sobre o corpo, se discute como a depressão e o pessimismo podem contribuir para que um sistema imunológico fique enfraquecido, ocasionando uma expectativa de vida menor (Steptoe & Wardle, 2011). A perda de pigmentação pode ser classificada como uma doença auto-imune. É uma espécie de autoagressão. De uma forma simbólica, pode representar a perda de alegria, pois a “cor” nos dá vida.

O estudo na área ainda é precário, porém dados iniciais têm demonstrado que pacientes que realizam trabalho psicológico, em conjunto com o médico, obtêm melhores resultados e perspectivas de tratamento (Sant Anna et al., 2003). A explicação científica reside no fato de diversos neurotransmissores, que antigamente pensava-se estarem presentes apenas no cérebro, estão em outras partes do corpo. Por exemplo o neurotransmissor alfa-MSH  (melanocyte stimulating hormone), presente na pele, mas que sua produção é coordenada pelo cérebro. O alfa-MSH pode ter sensibilidade afetada pelo estresse, fazendo com que inflamações na pele fiquem fora de controle (Epel et al., 2004).

Psoríase e Enfrentamento do Estresse www.leandromotta.psc.br

A psoríase é uma enfermidade crônica, quando ocorre uma inflamação da pele. O seu surgimento tem sido relacionado também com fatores emocionais, seja diante de uma perda ou algum evento estressante. De acordo com a abordagem psicológica, os indivíduos que possuem psoríase têm uma tendência de não manifestar as suas emoções e, diante de um estresse, a fuga e o autocontrole são as estratégias utilizadas por tais pacientes (Muller, 2005).

Raramente, todavia, os médicos indicam algum tratamento psicológico, mesmo aceitando que o estresse e a ansiedade podem agravar o quadro dessas doenças. Por esse motivo, se faz necessário que a formação acadêmica e profissional possa oferecer aspectos para além do biológico, que se referem ao nosso lado social, de contato com o mundo. Novamente, é preciso lembrar que a saúde subsiste em um tratamento multidisciplinar, e não individual.

Placebo e Pele www.leandromotta.psc.br

Desconstruindo

A hipnose pode ser utilizada no tratamento das doenças de pele. O poder da autossugestão na cura de tais enfermidades é discutido há décadas. Em meados do século XX, um paciente apresentou um quadro de reversão da doença congênita Eritrodermia Ictiosiforme (Mason,1952). Outros estudos têm demonstrado que pacientes submetidos à hipnose apresentam melhoras em quadros de vitiligo, herpes e, até mesmo, acnes (Zachariae, 2001). Esse tipo de pesquisa abre espaço para o gerenciamento do estresse, que pode ser feito pelo próprio paciente, através do aprendizado e do autoconhecimento, bem como a capacidade do seu organismo em reverter quadros rotulados como incuráveis e crônicos, quando, na verdade, a cronicidade está no comportamento do homem, seja ele visível ou encoberto

Você está preocupado ?



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Hipnose para o Esporte


Para uma melhora no desempenho, novas aprendizagens, aprimoramento, aperfeiçoamento, treinamento, excelência no que se faz. Sendo assim, qualquer uma dessas possibilidades, a hipnose pode ser um potencializador e maximizador de resultados, as práticas esportivas, esses são temas frequentes onde se busca a cada dia mais a superação, a possibilidade de dar sempre o máximo, e o máximo pode ser ampliado cada vez mais e mais.

Neste sentido, a almejada busca frenética por melhores resultados pode causar estresse, fadiga, um cansaço que às vezes impede os atletas de alcançarem seus objetivos. Portanto, o primeiro lugar no podium, a quebra de recordes, a superação de si mesmo. A hipnose é um poderoso instrumento que servirá como suporte tanto nos momentos difíceis, como para a manutenção de um bom desempenho.

Atualmente no Brasil a hipnose esportiva ainda está começando a dar seus primeiros passos, países como a Rússia tem uma tradição de mais de 100 anos. A hipnose foi utilizada tanto no treinamento de atletas olímpicos como em soldados na 1ª e 2ª guerras mundiais. Quanto aos atletas foi, e ainda é visível perceber quantas medalhas a antiga União Soviética e atualmente a Rússia tem ganhado em olimpíadas. Graças às técnicas de relaxamento e hipnose desenvolvidos pelos russos.

Vale esclarecer que a hipnose utilizada no esporte melhora tanto o desempenho mental, quanto físico do atleta. Principalmente em competições, os desportistas sofrem uma grande pressão psicológica, o que gera stress. Nesse rumo, a hipnose ajudará na forma de lidar com essas pressões, proporcionando uma tranquilidade maior, podendo assim ter um desempenho no máximo da capacidade do atleta. Esse equilíbrio emocional terá seus impactos positivos no corpo, o que resultará em melhor desempenho.

Recentes pesquisas, foi constatado que para a mente, não há diferença entre praticar uma atividade e imaginá-la. No transe, quando o indivíduo mantém sua atenção intensamente focada, é como se o atleta estivesse vivenciando uma partida de tênis, futebol ou squash, por exemplo. Para alguns dos desportistas de alto nível se utilizam ou se utilizaram da hipnose para melhorar seus desempenhos, exemplos como Ayrton Senna, Mike Tyson, Guga entre outros.

Inexorável e cristalina a conclusão de que a hipnose vem se mostrando cada vez mais, não só como um coadjuvante ou complementar, mas sim como principal instrumento no desenvolvimento do potencial humano. O corpo responderá a partir dos pensamentos que surgiram na mente, e esta poderá agir com uma excelência maior, dependendo de quais informações o indivíduo entrar em contato. Portanto, a hipnose, irá abastecer o atleta com novos conhecimentos, os quais terão uma intensidade maior nos seus resultados, possibilitando alto desempenho.

Para uma melhora no desempenho, novas aprendizagens, aprimoramento, aperfeiçoamento, treinamento, excelência no que se faz. Sendo assim, qualquer uma dessas possibilidades, a hipnose pode ser um potencializador e maximizador de resultados, as práticas esportivas, esses são temas frequentes onde se busca a cada dia mais a superação, a possibilidade de dar sempre o máximo, e o máximo pode ser ampliado cada vez mais e mais.

Neste sentido, a almejada busca frenética por melhores resultados pode causar estresse, fadiga, um cansaço que às vezes impede os atletas de alcançarem seus objetivos. Portanto, o primeiro lugar no podium, a quebra de recordes, a superação de si mesmo. A hipnose é um poderoso instrumento que servirá como suporte tanto nos momentos difíceis, como para a manutenção de um bom desempenho.

Atualmente no Brasil a hipnose esportiva ainda está começando a dar seus primeiros passos, países como a Rússia tem uma tradição de mais de 100 anos. A hipnose foi utilizada tanto no treinamento de atletas olímpicos como em soldados na 1ª e 2ª guerras mundiais. Quanto aos atletas foi, e ainda é visível perceber quantas medalhas a antiga União Soviética e atualmente a Rússia tem ganhado em olimpíadas. Graças às técnicas de relaxamento e hipnose desenvolvidos pelos russos.

Vale esclarecer que a hipnose utilizada no esporte melhora tanto o desempenho mental, quanto físico do atleta. Principalmente em competições, os desportistas sofrem uma grande pressão psicológica, o que gera stress. Nesse rumo, a hipnose ajudará na forma de lidar com essas pressões, proporcionando uma tranquilidade maior, podendo assim ter um desempenho no máximo da capacidade do atleta. Esse equilíbrio emocional terá seus impactos positivos no corpo, o que resultará em melhor desempenho.

Recentes pesquisas, foi constatado que para a mente, não há diferença entre praticar uma atividade e imaginá-la. No transe, quando o indivíduo mantém sua atenção intensamente focada, é como se o atleta estivesse vivenciando uma partida de tênis, futebol ou squash, por exemplo. Para alguns dos desportistas de alto nível se utilizam ou se utilizaram da hipnose para melhorar seus desempenhos, exemplos como Ayrton Senna, Mike Tyson, Guga entre outros.

Inexorável e cristalina a conclusão de que a hipnose vem se mostrando cada vez mais, não só como um coadjuvante ou complementar, mas sim como principal instrumento no desenvolvimento do potencial humano. O corpo responderá a partir dos pensamentos que surgiram na mente, e esta poderá agir com uma excelência maior, dependendo de quais informações o indivíduo entrar em contato. Portanto, a hipnose, irá abastecer o atleta com novos conhecimentos, os quais terão uma intensidade maior nos seus resultados, possibilitando alto desempenho.


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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Programação Neurolinguistica para Vender Imóveis





Melhore suas vendas utilizando a linguagem abaixo

1. Eu não lhe diria _________, porque ...
De qualquer forma já estou dizendo, porém, minha negativa inicial quebra a resistência, e a palavra mágica "porque" atribui autoridade ao que digo ao mesmo tempo em que desvia a atenção do comando embutido.
Exemplo: Eu não lhe diria escolha seu imóvel agora, porque você já sabe que este é o melhor momento.

2. Eu poderia lhe dizer que________, mas ...
Você não pode colocar nenhuma objeção, já que eu apenas estou comunicando o que posso fazer. O "mas" desconsidera o dito e engana a atenção consciente.
Exemplo: Eu poderia lhe dizer que este imóvel é fundamental para a sua família (ou para casal, etc), mas prefiro que você descubra por si mesmo.

3. Mais cedo ou mais tarde, ...
Este padrão é um verdadeiro facilitador de comandos embutidos, no que pressupõe a inevitabilidade dos mesmos.
Exemplo: Mais cedo ou mais tarde, você vai perceber mais profundamente as vantagens desta escolha.

4. Algum dia (ou em algum lugar)...
Mesmo caso do anterior. Pressupõe-se que algo inevitavelmente irá acontecer, algum dia ou em algum lugar. Então é melhor que você já comece imaginar isto agora e deixe acontecer.
Exemplo: Algum dia, você vai rir das preocupações atuais e irá perceber que fez a melhor escolha.


5. Tente resistir ...
A pressuposição é de que qualquer resistência será inútil. Este padrão contém um duplo vínculo: ou o cliente tenta resistir, obedecendo ao comando direto ou não resiste, atendendo ao comando indireto. Não há como não obedecer a você.
Exemplo: Tente resistir a este maravilhoso imóvel.

6. Estou me perguntando se você _______ ... ou não.
Pergunta embutida, seguida de comando embutido. O "... ou não" do final é optativo e serve para uma possível retirada estratégica.
Exemplo: Estou me perguntando se você gostaria de experimentar este imóvel por uma semana sem compromisso... ou não

7. Talvez você não tenha... , ainda.
O "ainda" é outro pressuposto de inevitabilidade. O "talvez" funciona como suavizador. O "não" produz a imaginação do que está sendo negado. A metamensagem é "faça logo".
Exemplo: Talvez você não tenha decidido a comprar este imóvel ainda.

8. Estou me perguntando o quê você gostaria de fazer primeiro.
A cláusula temporal "primeiro" contida nesta pergunta embutida faz pressupor que ambas as escolhas vão ocorrer de qualquer jeito. O consciente é desviado pela preocupação com a ordem em que vão ocorrer.
Exemplo: Estou me perguntando o quê você gostaria de fazer primeiro: tomar mais um cafezinho ou assinar o contrato de venda e compra do imóvel.

9. Alguém pode __________, porque ...
O uso da confusão, reforçada pelo padrão "lógica sem lógica". Observe, pelo exemplo, que o cérebro do ouvinte vai ter que inventar uma ligação de causalidade lógica entre as duas orações da sentença.
Exemplo: Alguém pode sentir-se aliviado e tranquilo, porque você conhece a satisfação íntima de efetivar a compra deste imóvel.

10. Você vai ______ agora, ou você vai _______?
A multiplicidade de escolhas disfarça a pressuposição de que a escolha é inevitável.
Exemplo: Você vai garantir esta compra agora, ou você vai fazer a proposta de reserva para depois?

11. ... disse (ou dizia) _____, "________"
Você transmite seu comando ou sua mensagem através da citação de outrem.
Exemplo: Já dizia meu avô: "quem não arrisca não petisca".

12. ... me disse uma vez, "_______"
Mesmo padrão anterior, enriquecido com a adição de metáforas.
Exemplo: Meu pai me disse uma vez que, com um passo após o outro, você chega onde quiser.

13. <fato>, <fato>, <fato>, e...
Uma das sequências eficazes de condução neolinguística. Após uma série de afirmações comprováveis fisicamente, você faz uma sugestão que, embora não comprovável, terá alta chance de ser incorporada às demais.
Exemplo: Você está sentado nessa cadeira, na minha frente, pode ver o meu rosto e as minhas mãos, ouve o som da minha voz e sabe que eu não o enganaria numa transação imobiliária.

14. É fácil ________, não é?
O mágico "não é?" final transforma o comando em uma pergunta e contorna a resistência, oferecendo a opção do contrário.
Exemplo-1: É fácil negociar quando as duas partes querem o acordo, não é?
Exemplo-2: É fácil comprar seu imóvel quando você e seu marido querem o acordo, não é?


15. Sem sombra de dúvida (ou com certeza) ...
Os advérbios de modo como felizmente, obviamente, indiscutivelmente, infelizmente, etc. fazem pressupor que a afirmação que lhes segue é necessariamente verdadeira, reforçando assim os comandos embutidos.
Exemplo-1: Sem sombra de dúvida, vale a pena investir neste imóvel.
Exemplo-2: Indiscutivelmente, vale a pena investir neste imóvel.

16. Eu não sei se _________.
Neste padrão, a negação disfarça uma pergunta que, por sua vez, disfarça um comando. É uma forma indireta de se chegar ao inconsciente.
Exemplo: Eu não sei se esta é a grande oportunidade que vai mudar sua vida ao comprar este imóvel.

17. Você pode _______, não pode?
O que distingue este padrão é o "não pode?" final. Você pode entender como ele suaviza o comando e cria fatores de rapport com o ouvinte, não pode?
Exemplo: Você pode se colocar alguns instantes no meu lugar, não pode?

18. A gente pode ________ porque ...
" 'Porque' é uma palavra mágica, porque ela empresta credibilidade emocional a tudo o que se diz antes dela". (Robert Anue)
Exemplo: A gente pode gastar algum tempo analisando o assunto porque você sabe que esta é uma forma de se chegar a um acordo mais seguro na aquisição deste imóvel.

19. Quem sabe você gostaria de _________?
Treine o uso sistemático de suavizadores. Este padrão contém dois. No exemplo a seguir, há também a pressuposição de que o cliente vai comprar o imóvel.
Exemplo: Quem sabe você gostaria de visitar novamente o imóvel antes de comprá-lo?

20. Você provavelmente já sabe ...
Forma excelente e elegante de suavizar o comando indireto que se segue. O ouvinte é conduzido a colocar em ação seu sistema de busca para verificar seu conhecimento do que é afirmado, enquanto o inconsciente capta a mensagem do comando embutido.
Exemplo: Você provavelmente já sabe como identificar um imóvel de boa qualidade.

21. Estou curioso para saber se ...
Forma indireta de fazer a pergunta, que vai embutida.
Exemplo: Estou curioso para saber se você vai estudar minha proposta com o carinho que ela merece.

Exemplo de uma conversa: www.leandromotta.psc.br

VISITANDO O IMÓVEL COM O CLIENTE
Maria Compradora, eu poderia lhe dizer que este imóvel é fundamental para a sua família (ou para casal, etc), mas prefiro que você descubra por si mesma.
Você provavelmente já sabe como identificar um imóvel de boa qualidade, porque, provavelmente faz tempo que está procurando, não é?
Maria Compradora, alguém pode sentir-se aliviado e tranquilo, porque você conhece a satisfação íntima de efetivar a compra deste imóvel.
Maria Compradora, já que gostou deste imóvel, estou me perguntando se você gostaria de experimentar este imóvel por uma semana sem compromisso, ou não. Mais cedo ou mais tarde, você vai perceber mais profundamente as vantagens desta escolha.
Eu não lhe diria escolha seu imóvel agora, porque você já sabe que este é o melhor momento. Maria Compradora, talvez você não tenha decidido a comprar este imóvel ainda, quem sabe você gostaria de visitar novamente o imóvel antes de comprá-lo? Já dizia meu avô: "quem não arrisca não petisca".
Maria Compradora, Indiscutivelmente, vale a pena investir neste imóvel. Eu não sei se esta é a grande oportunidade que vai mudar sua vida ao comprar este imóvel.
PROPOSTA
Maria Compradora, você vai garantir esta compra agora, ou você vai fazer a proposta de reserva para depois? Sem sombra de dúvida, vale a pena investir neste imóvel. É fácil negociar quando as duas partes querem o acordo, não é?
Maria Compradora tente resistir a este maravilhoso imóvel, algum dia ou em algum lugar, você vai rir das preocupações atuais e irá perceber que fez a melhor escolha na compra deste maravilhoso imóvel.
FECHAMENTO
Nós podemos gastar algum tempo analisando o assunto porque você sabe que esta é uma forma de se chegar a um acordo mais seguro na aquisição deste imóvel, eu não sei se esta é a boa ocasião que vai mudar sua vida ao comprar este imóvel, mas você já percebe isso, não é, estou me perguntando o quê você gostaria de fazer primeiro: tomar mais um cafezinho ou assinar o contrato de venda e compra do imóvel.
Você está sentado nessa cadeira, na minha frente, pode ver o meu rosto e as minhas mãos, ouve o som da minha voz e sabe que eu não à enganaria numa transação imobiliária.